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Bush reitera que continua na luta contra o terror
Da Agência EFE
17/08/2002 | 15:52
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O presidente dos EUA, George W. Bush, disse neste sábado que sua prioridade é "ganhar a guerra contra o terror" e "manter nossa pátria segura", ao pedir ao Congresso que aprove em breve uma lei de fundos para a defesa. Além disso, o presidente americano desafiou o Congresso a respeitar os contribuintes e que tenha critério com o dinheiro destes, para que a economia siga crescendo.

As afirmações foram feitas em sua freqüente mensagem radiofônica sabatina à nação, transmitido nesta sábado de seu rancho em Crawford (Texas), onde se encontra de féri

as. Bush disse que, com o objetivo de ganhar a guerra contra o terrorismo, seu orçamento para o ano fiscal 2003, que começará em 1 de outubro próximo, inclui "o aumento das despesas com defesa".

O governante informou que, nesse ano fiscal, quase duplicará os fundos para a segurança dos EUA a cerca de US$ 38 bilhões.

Com este fundo, capacitará e equipará as polícias, os bombeiros e o pessoal de emergência, assim como o Serviço de Guarda-Costeira e a segurança de água potável e as centrais nucleares.

Deste modo, expressou sua satisfação pela lei de fundos de emergência aprovada pelo Congresso há algumas semanas.

Esta legislação proporciona US$ 13 bilhões em fundos imediatos para a luta contra o terrorismo, outros US$ 4 bilhões para a segurança e US$ 20 bilhões mais para as vítimas em Nova York dos atentados de 11 de setembro. No entanto, lamentou que o Congresso tenha aprovado outros US$ 5 bilhões adicionais que ele não havia solicitado, os quais vetou.

"Não podemos voltar ao caminho dos déficit orçamentários galopantes", precisou Bush, ao afirmar que é preciso cumprir com as necessidades de defesa e segurança — despesas que em seu próximo orçamento aumentaram em mais de 14% — , e limitar outro tipo de desembolsos.

Louvou à Câmara de Representantes (sob controle republicano) por aprovar as propostas orçamentárias da Casa Branca, mas criticou o Senado (de maioria democrata) porque "infelizmente" não aprovou um marco orçamentário e por ignorar a disciplina fiscal.

"Para o bem de nossa economia e para o bem das pessoas que pagam impostos, meu Governo gastará o que realmente for necessário, e nem um dólar a mais", ressaltou o presidente dos EUA.




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