Maurren Maggi voltou ao topo do ranking mundial no salto em distância e à rotina dos controles antidoping. Os oficiais aparecem em qualquer lugar e hora, sem aviso prévio. “Um dia desses eles vieram na pista”, observa Maurren, sobre o exame surpresa que fez, no início de janeiro. Os emissários antidoping da (Iaaf) Associação Internacional de Federações de Atletismo vieram ao Ibirapuera, em São Paulo, quando Maurren estava na fisioterapia. A saltadora está acostumada às coletas de urina, em casa ou na pista, de surpresa, ou na competição, por sorteio ou resultado.

A atleta tem de informar onde pode ser encontrada - a Iaaf possui o programa Where about (Por onde anda) porque pode fazer exames surpresa em qualquer atleta, especialmente os que estão entre os top 20 no ranking mundial de cada prova. Ela informa até quando leva a filha Sofia, de 3 anos, na casa da avó Ruth, em São Carlos.

Na terça-feira, Maurren vai para a Espanha, com a Seleção Brasileira de Atletismo, para o 12º Mundial Indoor de Valência (Espanha), de 7 a 9, em pista coberta, etapa da preparação para a Olimpíada de Pequim. Maurren persegue um bom resultado olímpico, após duas frustrações: em Sydney/2000 se machucou e ficou fora de Atenas/2004 por causa da suspensão por doping. “Gosto de competir na China. Fui campeã universitária lá. Estou na luta pelo pódio que falta na minha carreira.”