Em sua habitual coletiva de imprensa, Atanasof afirmou que o rascunho da carta de intenção com o FMI está sob a consideração do governo, e acrescentou que "faltam apenas questões que não alteram os acordos básicos".
"Esse será o primeiro passo no retorno da Argentina no mundo, e depois virá a renegociação da dívida (pública com os credores privados). Devemos voltar à normalidade das relações com o mundo, mas sem nos desintegrarmos como nação", advertiu o funcionário.
Em dezembro passado, a Argentina declarou a moratória de uma dívida externa no valor de US$ 141 bilhões, mas continuou cancelando os vencimentos com os organismos multilaterais de crédito.
O governo de Eduardo Duhalde está pedindo ao FMI a reprogramação dos vencimentos da dívida com os organismos multilaterais de crédito no valor de US$ 14 bilhões até o final de 2003, dos quais mais de US$ 6,5 bilhões vencem somente no final de março, quando serão realizadas as eleições presidenciais.
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