Além do susto, o incidente fez com que os papéis presidenciais voassem dentro do helicóptero, mas a Aeronáutica nao quis admitir risco para o presidente.
"Em momento algum o incidente afetou a segurança do presidente ou da aeronave", informou um assessor do Centro de Comunicaçao Social da Aeronáutica (Cecomsaer). "Tanto que o helicóptero seguiu seu curso normalmente", acrescentou. O incidente fez com que o aparelho ficasse parado por alguns segundos, no ar, na direçao dos portoes que cercam os jardins do Alvorada, até que a porta fosse fechada.
O helicóptero modelo Esquilo, que pertence ao Grupo de Transporte Especial (GTE), é de pequeno porte, possui quatro portas e é usado apenas pela presidência. "É um helicóptero novo e está em boas condiçoes", garantiu um assessor do Cecomsaer. A porta é aberta da mesma forma que uma porta de automóvel e, segundo militares da Aeronáutica, o problema pode ter sido causado pela trepidaçao. A que se abriu era a do lado do banco do co-piloto e Fernando Henrique estava sentado atrás desse banco.
É a segunda vez, em menos de um ano, que o presidente vive problemas com os helicópteros que o servem. Em setembro, quando estava no Rio, o Super Puma - helicóptero grande comprado para atender ao presidente - apresentou falhas antes da decolagem.
Um derramamento de óleo sobre o motor provocou muita fumaça quando o helicóptero foi ligado e o presidente teve de usar outro. "Mas nao há relaçao nenhuma entre um incidente e outro: sao equipamentos diferentes", ressaltou o assessor do Cecomsaer.
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