O último contato com o avião ocorreu na manhã desta segunda-feira assim que este deixou as Ilhas Turks e Caicos, onde aterrissou para abastecimento, rumo à base da Força Aérea Patrick, na Flórida, disse o funcionário.
O avião, que estava sendo usado nos esforços antidrogas financiados pelos EUA na Colômbia, foi enviado como de rotina, e pode ter tido problemas quando sobrevoava o Caribe, onde vestígios do furacão Juliette estavam gerando dificuldades para as naves, acrescentou. "Nós não sabemos o que aconteceu, mas os ventos provocados por Juliette vinham dessa direção", afirmou o funcionário.
Ele sustentou que não parecia haver conexão alguma entre o desaparecimento desse avião e os atentados terroristas de 11 de setembro em Nova York e Washington, quando aviões seqüestrados por suicidas foram lançados contra o World Trade Center e parte do Pentágono.
Depois dos atentados, a Administração da Aviação Federal Civil (FAA) proibiu durante certo tempo o vôo de aviões ligeiros usados em agricultura para espalhar inseticida nas plantações, prevenindo ataques com armas químicas e biológicas.
Esses aviões, capazes de transportar de 1.000 a 3.000 litros de produtos químicos, são considerados por peritos o melhor meio de dispersão de um agente tóxico em caso de um ataque químico ou bacteriológico.
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