"Nao aceito o que ocorreu. Humilharam os vereadores. Repudio esse tipo de vandalismo. Foram covardes, e eu nao gosto de covarde, gosto de quem luta", afirmou o prefeito.
Para Gilson, a atitude dos professores foi de agressao. "Na vida, temos de ter respeito pelas pessoas", afirmou.
O prefeito também criticou a açao da Polícia Militar. "Infelizmente, a PM deixou muito a desejar. Ela teria de ter garantido o local de trabalho dos vereadores. Fez vista grossa", disparou.
Os manifestantes argumentaram ser contrários à proposta de Gilson por entender que o artigo 24 do projeto abre brecha para uma futura municipalizaçao do ensino - processo pelo qual o município passaria a incorporar as escolas estaduais de ensino fundamental - e iminentes demissoes.
Gilson afirma que os professores estao equivocados. "Sempre lutei contra a municipalizaçao do ensino do jeito como foi implementada. O argumento usado pelos professores é falso. Eles estao mentindo para tentar desgastar a minha administraçao."
Gilson acrescentou que, se fosse a favor da municipalizaçao, nao teria entrado na Justiça no ano passado contra a retençao de verbas feita pelo Fundao. O prefeito foi o segundo do país - o primeiro foi o de Recife - a conseguir uma liminar impedindo que o município perdesse R$ 1,3 milhao por mês.
O prefeito disse que, diante do impasse, o seu secretário de Educaçao, José Paulo Menezes, sugeriu que o artigo 24 do projeto fosse suprimido, mas, segundo o prefeito, nao houve acordo.
Com a garantia de que seu projeto nao tem nada a ver com municipalizaçao, Gilson explicou que a proposta tem o objetivo de apenas regulamentar o ensino que já existe em Diadema. "A regulamentaçao é necessária para que os diplomas tenham validade."
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