Isso representa que um bem que custe R$ 1 mil – ao ser financiado a essa taxa tenha um preço final de R$ 2.376,50. Ou seja, o juro correspondente a R$ 1.376,50 é maior que o próprio valor do bem à vista.
Esse quadro varia de acordo com a opção que o consumidor escolhe. E aqui pode-se pagar mais ou menos que essa taxa média. No caso de um empréstimo de R$ 1 mil junto às financeiras, a taxa é ainda mais salgada, de 11,56% ao mês, ou 271,62% ao ano. Na ponta do lápis isso representa que os R$ 1 mil contraídos hoje se transformem em R$ 3.716,20 no espaço de 12 meses. Como se vê, para tomar R$ 1 mil emprestado, paga-se R$ 2.716,20 de juros.
Aqui vale uma dica: a mesma linha de crédito das financeiras é ofertada pelos bancos que cobram um juro mais baixo, de 5,53% ao mês ou 90,77% ao ano. Os R$ 1 mil via bancos saem por R$ 1.907,70, onde o juro representa R$ 907,70 e não os R$ 2,716,20 das financeiras.
Mais barato – O custo do dinheiro mais civilizado do sistema financeiro está sendo oferecido pelos bancos nas linhas direcionadas na aquisição de veículos. O custo médio em agosto foi de 3,29%, o mais baixo já cobrado desde janeiro deste ano. Apesar do patamar mais administrável dessa taxa, ela representa 47,47% ao ano. Para que o consumidor entenda a relevância disso, equivale dizer que um carro comprado a prazo, a essa taxa, sai quase 50% mais caro.
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