"A volatilidade do MAE, em momento algum, representa ou garante a competitividade do setor. E o modelo atual não cumpre seu papel de sinalizar preços para investimentos de longo prazo", analisou. Dilma pregou a estabilização de regras para liquidar os pagamentos paralisados no âmbito do MAE – uma espécie de bolsa de energia, envolvendo empresas energéticas e o ministério. Para ela, essa medida vai garantir um mercado mais seguro para os investidores e evitar que o país volte a enfrentar a mazela do racionamento energético. "Isso arrebenta o mercado, diminui o mercado, reprime a atividade e tem efeito sobre a atividade econômica", comentou.
A futura ministra, baseada em estudos da equipe da transição de governo, rechaçou o risco de o Brasil sofrer com a falta de abastecimento de eletricidade nos próximos dois anos. Dilma avaliou que algumas regiões do país têm excedentes, mas a distribuição desigual faz com que outras áreas sofram uma certa escassez.
Dilma Russef destacou que sua pasta não lida apenas com a política de combustíveis e a geração elétrica, mas também com todos os recursos minerais do país. "A energia representa um pré-requisito em todas as áreas. Por isso, essa integração entre os ministérios tem de ser desenvolvida e respeitada", afirmou.
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