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Nível de emprego cresce 1,3% na região metropolitana de SP
Do Diário OnLine
27/08/2002 | 14:42
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O nível de emprego na região metropolitana de São Paulo subiu 1,3% no mês de julho, com a criação de 98 mil postos de trabalho, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Seade/Dieese. Trata-se do quarto crescimento consecutivo nos últimos meses — o desemprego atinge agora 1,710 milhão de pessoas, 18,1% da população economicamente ativa do Estado.

A indústria foi o setor que mais criou vagas de trabalho (43 mil), resultado da ampliação dos trabalhos assalariados com e sem carteira assinada. O Comércio criou oito mil vagas, em sua maioria de assalariados sem carteira assinada.

No setor de Serviços, foram abertos 28 mil postos de trabalho, com maior incidência de assalariados. Houve ainda criação de 19 mil vagas nos serviços domésticos e na construção civil.

Apesar do resultado positivo de julho, a taxa de desemprego subiu 4,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em julho de 2001, 17,3% da População Economicamente Ativa (PEA) da região estava sem emprego. Na última pesquisa, o índice subiu para 18,1% da PEA.

Segundo a Fundação Seade, o aumento da taxa de desemprego pode ser explicado pela incorporação de 269 mil pessoas ao mercado de trabalho, que não chegou a ser compensada pela geração de 147 mil postos de trabalho no período.

Com esse movimento, o total estimado de desempregados passou para 1,710 milhão de trabalhadores na região. Em julho do ano passado, havia 1,588 milhão de pessoas em busca de emprego na região metropolitana de São Paulo.

Salário — O rendimento médio dos trabalhadores na região metropolitana de São Paulo ficou em R$ 844, segundo pesquisa da Fundação Seade/Dieese. O valor corresponde a uma queda de 8,1% em relação a junho de 2001, quando o salário médio ca região era de R$ 919.

A redução no salário médio foi mais sentida pelos trabalhadores do comércio, onde o rendimento caiu de R$ 732 para R$ 626, um recuo de 14,5% em um ano.




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