É verdade que não é altura suficiente para atrapalhar os atletas, mas como os brasileiros são cabeças-de-chave do Grupo C, o que lhes facultava o direito de escolher onde jogar, a opção não deixou de causar estranheza.
O torneio será disputado entre 12 seleções (os sul-americanos Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela), mais México e Costa Rica, ambos convidados, divididas em três grupos de quatro. Classificam para as quartas-de-final as duas melhores de cada chave e os dois terceiros colocados mais bem classificados pelo índice técnico. A partir daí começa o mata-mata.
Se depender do bom humor do vice-presidente da CBF, Nabi Abi Chedid, que representa a entidade no evento, os problemas relacionados ao Brasil não ficam só nisso. No intervalo para almoço de uma longa reunião deste domingo, o cartola caminhava meio sem rumo e com cara de poucos amigos, junto do presidente da Confederação Sul-Americana (Conmebol), Nicolás Leoz.
“Ainda não está nada resolvido. Não tem o que falar. Vão falar com o presidente (Leoz)”, resmungava diante dos pedidos de esclarecimento sobre os termos debatidos até aquele momento.
O Brasil está no centro de outra polêmica. O Campeonato Brasileiro não será interrompido durante o período de disputa da Copa América (6 a 25 de julho). Assim, a agenda de jogos da Seleção terá de ser adaptada para que não coincida com o Nacional.
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