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População precisa colaborar, diz Dilma
Natália Fernandjes
16/10/2011 | 07:13
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A conclusão das obras do Projeto Tietê, aliadas ao programa Pró-Billings, pretende tirar todo o esgoto da Represa Billings, manancial responsável pelo abastecimento de água de cerca de 5 milhões de moradores da Grande São Paulo. No entanto, a população tem parcela importante de responsabilidade para que o despejo na represa termine, alerta a presidente da Sabesp, Dilma Pena.

Segundo ela, é imprescindível que os moradores regularizem o descarte de esgoto de suas residências logo que a Sabesp concluir a instalação das redes coletoras. "A Sabesp disponibiliza infraestrutura de coleta, transporte e tratamento de esgoto nas áreas regulares do município, mas a população tem de fazer a sua parte", cobra Dilma Pena.

Da mesma forma, a Prefeitura precisa regularizar algumas áreas ainda não urbanizadas. "A gente não tem como entrar nas áreas irregulares, por isso estamos em parceria com a Prefeitura, compatibilizando cronograma para assim que essas áreas forem urbanizadas, recebam o benefício", comenta.

O Pró-Billings teve início em 2010, quando a Sabesp assinou empréstimo de US$ 63 milhões com a Agência de Cooperação Internacional do Japão. O programa prevê que até 2015 todo o esgoto coletado na bacia da Billings, em São Bernardo, seja encaminhado à ETE- ABC. Estão previstos 100 quilômetros de redes coletoras, 30 quilômetros de coletores-tronco e 72 estações elevatórias.

A iniciativa beneficiará 250 mil moradores do município, que residem na sub-bacia do Alvarenga-Lavras e receberá investimento direto da Sabesp de R$ 250 milhões.

 

OPÇÃO

Para as famílias que comprovarem baixa renda, está em andamento na Assembleia Legislativa projeto que prevë que o governo do Estado subsidie a ligação de esgoto das casas até as redes de coleta, com valores de R$ 1.500 a R$ 2.400. Segundo a presidente da Sabesp, esse é um projeto para ser realizado em oito anos, e que prevê beneficiar 192 mil famílias.

 

Prainha estará pronta em 11 meses

 

s obras de revitalização da Prainha do Riacho Grande, em São Bernardo, visam alavancar o turismo naquela região. Com investimento de R$ 7 milhões do Ministério do Turismo e contrapartida de R$ 570 mil da Prefeitura, o projeto inclui desde requalificação da orla, com novos píeres, mobiliário urbano, realocação e requalificação dos quiosques, até inclusão de sistema de coleta seletiva em vários pontos. A previsão é de que o novo visual possa ser conferido em até 11 meses.

"As obras começaram há 45 dias e estão bem adiantadas", observou o prefeito Luiz Marinho, durante caminhada pelo local, ontem. Os trabalhos começaram pela Praça Octavio Liduar, onde estão sendo contruídos sanitários e vestiários e sala para sede administrativa. Também podem ser observadas a fundação de concreto para deques na orla, além do início de construção de muro de arrimo e obras de drenagem na Praça Bombeiro Giancarlo Massoni.

Estão previstos ainda Centro de Informações Turísticas, deque para banho de sol e rua para pedestres. Estudo avalia possibilidade de criação de bolsões de estacionamento e mudanças no viário.

 

 

 




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