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Trabalhadores vão ao palácio para homenagear Rainier III
Da AFP
12/04/2005 | 17:57
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Depois das homenagens solenes, centenas de trabalhadores começaram a visitar nesta terça-feira o corpo do príncipe Rainier III de Mônaco, antes dos funerais de sexta-feira, que terão a presença de autoridades de 50 países.

Depois da visita de quatro mil monegascos (residentes de Mônaco) ao palácio para ver o príncipe no domingo, agora foi a vez de centenas de estrangeiros vestidos de preto, que pacientemente faziam fila para entrar no Palácio Interior e na Capela Palatina, onde está o corpo do soberano falecido.

Para prestar sua última homenagem ao príncipe, os trabalhadores estrangeiros, residentes ou não, que segundo números oficiais somam cerca de 40 mil, têm que exibir sua carteira de trabalho e passar no controle montado na esquina entre a Praça de Armas e a rua Grimaldi.

Quase uma semana depois da morte do príncipe, as homenagens fúnebres se estenderão até sexta-feira, quando depois da missa de corpo presente, ele será enterrado "sob estrita intimidade", na catedral monegasca, próxima ao palácio.

O funeral começará pela manhã, com a chegada dos monegascos e residentes na Praça do Palácio, e se encerrarão com a missa. Ao final da cerimônia, à qual só poderão assistir as pessoas com convite e cuja segurança será garantida por 1,2 mil agentes, a família do monarca e autoridades estrangeiras voltarão ao palácio.

Mais tarde, a catedral será reaberta para a celebração de uma missa fúnebre com a presença do caixão de Rainier e o enterro será realizado, depois, na mais "estrita intimidade familiar".

Convidados ao funeral - Os reis Carl Gustav, da Suécia, e Albert II, da Bélgica, a ex-imperatriz iraniana, Farah Pahlavi, o presidente francês, Jacques Chirac, e o príncipe Andrew da Inglaterra, entre outros, estarão entre os presentes no funeral de Rainier III, na sexta-feira, informou nesta terça-feira o Palácio de Mônaco.

Segundo uma lista oficial, divulgada nesta terça-feira pelo Palácio, até agora 40 personalidades confirmaram a presença nos funerais, entre elas três chefes de Estado republicanos, dois reis, e membros da nobreza européia e mundial, como o duque Victor Emmanuel de Savóia, príncipe de Nápoles. O ex-presidente de El Salvador, Francisco Flores, foi o único latino-americano a confirmar presença.

Integram a lista, ainda, o rei Constantino, da Grécia, o príncipe Hitachi, irmão do imperador do Japão, o grão-duque Henri de Luxemburgo, o duque de Bragança, representando Portugal, e a princesa Zahra Aga Khan, que representará o Aga Khan.

Além destes, estarão presentes a presidente da Irlanda, Mary McAlesse, o presidente esloveno, Janez Drnovsek, o rei Kardam da Bulgária, o diretor da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação), Jacques Diouf, e o presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Jacques Rogge, entre outros.

O presidente francês, Jacques Chirac, foi o primeiro a confirmar presença, dois dias depois da morte de Rainier, devido à relação privilegiada entre França e Mônaco.

A Suécia será representada por seu soberano, o rei Carl Gustav, acompanhado da rainha Silvia. A Noruega, por sua vez, será representada pela rainha Sonia, pois o rei Harald está hospitalizado.

Pela Dinamarca irá o príncipe Joachim, filho da rainha Margrethe.

O príncipe Andrew, duque de York, representará a Inglaterra, já que a rainha Elizabeth II, 78 anos, não viaja mais ao exterior para funerais oficiais.

A tarefa correspondia ao herdeiro da coroa britânica, o príncipe Charles, mas ele não poderá comparecer porque está em lua-de-mel, após o casamento com Camilla, no último dia 9.

Depois das cerimônias, que contarão com a presença das altas autoridades estrangeiras, e da missa fúnebre de sexta-feira, na catedral, o enterro de Rainier III será celebrado sob "estrita intimidade familiar", informou na segunda-feira o primeiro-ministro monegasco, Patrick Leclerq.

O alto funcionário explicou os procedimentos para o funeral do monarca, que começarão na manhã de sexta-feira, com a chegada dos monegascos à Praça do Palácio, e se encerrarão com uma missa fúnebre.

Após a chegada das "altas autoridades estrangeiras" ao palácio, haverá um cortejo fúnebre até a catedral de Mônaco, situada próxima ao palácio.

Ao final do funeral solene, ao qual só será possível assistir com convite, e cuja segurança será garantida por 1,2 mil guardas de segurança, a família do monarca e as autoridades voltarão ao palácio.

Mais tarde, a catedral será reaberta para a missa de corpo presente e o enterro ocorrerá depois, embora ainda não se saiba se na mesma noite ou na manhã de sábado, segundo o ministro.




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