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Não há problemas para manter paridade, diz Berzoini
Da Agência Brasil
16/07/2003 | 16:50
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O ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini, garantiu nesta quarta-feira, após reunir-se com a bancada do Partido dos Trabalhadores (PT), que, para o governo federal não há obstáculos para manter a paridade de vencimentos dos atuais servidores, mas a decisão só será tomada após a manifestação dos governadores sobre o assunto, o que deverá ocorrer ainda nesta noite.

Segundo Berzoini, a paridade para os atuais aposentados é um direito adquirido. Para os atuais servidores é um assunto em discussão. Para os futuros servidores, no entanto, estão descartadas a paridade e a integralidade de vencimentos, pois o que se busca é um novo modelo previdenciário do setor público, que esteja mais próximo do sistema da iniciativa privada.

Berzoini considera um grande esforço do governo federal e dos governos estaduais a busca do entendimento em torno da reforma previdenciária. Ele acredita que, até outubro, a emenda da reforma previdenciária esteja votada e promulgada. Segundo o ministro, o teto de R$ 2,4 mil atende 93% da população coberta pelo sistema previdenciário, e o aumento desse teto para R$ 2,7 mil só beneficiaria um pequeno número de pessoas que pode recorrer a um sistema fechado.

Berzoini disse que não vê problema em divergências nas discussões da proposta, mas espera que a base governista vote unida a favor da reforma da Previdência. Ele lembrou que há possibilidade de se estabelecer fundos complementares de pensão, por segmentos sociais, desde que seja preservado o equilíbrio atuarial.




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