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S.Bernardo vira terra do folclore a partir de 2ª
Márcia Pinna Raspanti
Do Diário do Grande ABC
18/08/2001 | 17:23
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  O 3º Festival de Folclore Internacional de São Bernardo começa na segunda-feira. O evento, que faz parte das comemorações de aniversário da cidade, conta com a presença de grupos cenográficos e musicais de países como França, Chipre, Chile e Colômbia, além de grupos folclóricos brasileiros.

O evento será aberto às 16h, no Paço Municipal, com o desfile de todos os participantes. “A abertura costuma chamar mais a atenção da população porque reúne todos os países. A maior atração do evento é a diversidade, e é realmente muito bonito ver todos juntos”, disse Osmar Cussiol, diretor do Departamento de Ações Culturais.

As apresentações serão realizadas em vários teatros e praças de São Bernardo. “O objetivo é estimular o respeito às diferenças entre a cultura e a história dos diversos países”, disse Terezinha Pasqualine Miquelin, da Abrasoffa (Associação Brasileira dos Organizadores de Festivais de Folclore e Artesanato), parceira da Prefeitura na organização do evento.

No ano passado, o festival recebeu cerca de 25 mil pessoas. “Esperamos chegar a 40 mil pessoas neste ano. Os grupos de países com culturas menos conhecidas, como Chipre e França, despertam bastante curiosidade. Acho, entretanto, que o público deveria prestigiar também os grupos brasileiros, que divulgam nossas tradições”, disse Terezinha.

Entre os representantes do Brasil está o Ás de Ouro, de Mauá, que mostrará o sapateado e as violas da catira, ritmo característico da região Centro-Oeste e do interior de São Paulo. O grupo é formado por dez pessoas, todas da família do pedreiro Jaci Cesário, 67 anos, que nasceu em Lavras, Minas Gerais. “Aprendi a catira com meu avô e meu pai. Só que eles eram uns caboclos calados, que não gostavam de se mostrar. Eu sou diferente, levo a catira pra todo lado”, contou Jaci.

O CGT (Centro de Tradições Gaúchas) Meu Pago (que significa terra, querência e lugar de nascimento), de Diadema, mostrará várias danças e músicas típicas do Rio Grande do Sul. “Dentre 28 danças, escolheremos talvez seis para o festival. As mais conhecidas são balaio, chimarrita, tatu e quatro passi”, disse o presidente do CGT, Moacir Barbosa Fagundes.

O CGT Meu Pago tem 15 integrantes, de várias cidades do Estado de São Paulo. As músicas são todas do folclore gaúcho e acompanhadas por instrumentos como acordeom, violão ou guitarra e contrabaixo, além dos vocais.

Já no campo da cultura popular, o grupo Remelexo Brasileiro, de São Bernardo, é uma miniescola de samba de 25 integrantes, com bateria, passistas, mestre-sala e porta-bandeira.




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