Os principais destaques, segundo a análise, são os alimentos semi-elaborados, onde o arroz, as carnes bovinas e frangos foram os principais responsáveis pela alta de 1,29%. Nos alimentos in natura, os maiores reajustes foram das frutas, legumes e tubérculos. Nos industrializados, segundo o Imes, a alta atingiu apenas os doces e bolachas (1,6%), as farinhas e massas (1,9%), os derivados do leite (1,1%) e os enlatados (3,4%). Porém, a pressão sobre o grupo foi mínima.

Depois da alimentação, a habitação, com alta de 1,38%, foi o grupo que mais contribuiu para o índice da semana. As taxas públicas, como aumento da tarifa de água em São Caetano, 16,58%, e do reajuste do gás de cozinha, 1,22% foram os vilões do grupo. Também houve reajuste nos aluguéis residenciais (0,29%) e nos artigos de limpeza doméstica (2,42%). No grupo vestuário, segundo o Imes, o fim das promoções dos artigos de inverno e a chegada das coleções de primavera/verão puxaram uma alta de 0,85%.

O aumento dos combustíveis começou a pressionar o resultado da inflação no Grande ABC. Porém, segundo o Imes, estes reajustes ainda refletem uma incorporação parcial do aumento ocorrido no último dia 5. Alta sentida da gasolina foi de 0,41% e do álcool, 0,84%.

Nas despesas pessoais, segundo o Imes, merece destaque apenas a alta das bebidas alcoólicas (1,03%). Porém, nas próximas semanas devem ocorrer novas altas, por conta dos gastos com combustíveis para o transporte das mercadorias.

A perspectiva para o mês de outubro, segundo o Imes, é de manutenção da alta, e da proximidade ao aumento de 1%. Além de uma pressão maior dos artigos de vestuário, haverá o restante do repasse do reajuste das taxas públicas e dos combustíveis.