O chefe do governo já se comprometeu várias vezes a retirar o exército israelense do Líbano antes de julho ``no âmbito de um acordo' com Síria - potência que domina o Líbano -, mas esta é a primeira vez que afirma publicamente que o recuo acontecerá ainda que sem acordo.
``Agora está claro que Israel vai se retirar seja como for até julho. E anunciando isso Barak se antecipa à Síria, que utiliza a guerrilha no Líbano como meio de pressao', disse um analista do jornal Ha'aretz, Akiva Eldar.
Sete soldados israelenses morreram desde 25 de janeiro passado em ataques da resistência islâmica, braço armado do movimento xiíta libanês Hezbollah.
``Barak prefere uma retirada com um acordo que garantisse a segurança na fronteira norte de Israel, mas já nao é uma condiçao sine qua non', diz Eldar.
Segundo o analista, as conversaçoes devem recomeçar na base de um acordo que Washington tenta elaborar atualmente.
A Síria impoe como condiçao que Israel se comprometa a se retirar das colinas do Gola até a linha de 4 de junho de 1967, que prevalecia antes da Guerra dos Seis Dias.
Segundo Washington, Israel aceitaria discutir o traçado dessa linha e Síria responderia às petiçoes israelenses de uma desmilitarizaçao em profundidade.
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