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Ritmo de vendas de imóveis novos cai
Do Diário do Grande ABC
16/07/2010 | 07:43
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A venda de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo caiu em maio,quando foram comercializadas 1.949 unidades. A redução equivale a 40% do total negociado em abril (3.236 moradias) e 51,4% em relação ao mesmo mês do ano passado (4.010 habitações).

O indicador VSO (Vendas sobre Oferta), que mede desempenho entre o total de unidades vendidas e a oferta existente, também registrou queda. De acordo com levantamento realizado pelo departamento de economia e estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), o VSO médio de maio ficou em 16,7%, diante dos 25,3% de abril.

O segmento de três dormitórios se destacou em maio, com 741 unidades comercializadas e fatia de 38% de participação no total escoado. O nicho de quatro quartos ocupou a segunda colocação, com 530 imóveis ou 27,2% do total. Já os de dois dormitórios representaram 23,3% das vendas (454 unidades). Parte do resultado da pesquisa pode ser explicado pela redução na comercialização de unidades desse segmento, de acordo com o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.

A maior participação de moradias de três e quatro quartos refletiu no levantamento em relação à área útil. O intervalo entre 86 m² e 130 m² assumiu a liderança, com 525 unidades vendidas, equivalente a 26,9% do total. Imóveis com área útil entre 46 m² e 65 m² ficaram na segunda colocação, com 500 unidades (25,7% do total).

Das moradias de três quartos, unidades com valores médios entre R$ 170 mil e R$ 300 mil foram sucesso de vendas no mês, assim como imóveis no mesmo nicho com preços médios entre R$ 450 mil e R$ 660 mil. No caso de unidades residenciais de quatro dormitórios, mereceram atenção aquelas com valores médios próximos de R$ 600 mil e também de R$ 1 milhão.

O total de imóveis novos residenciais vendidos de janeiro a maio (13.646 unidades) representou crescimento de 26,4% sobre igual período de 2009 (10.794 moradias). Considerando o volume movimentado em valores, a alta do período foi da ordem de 59,3%. Ou seja, o VGV (Valor Global de Vendas) acumulado em 2010 é de R$ 5,17 bilhões, frente aos R$ 3,25 bilhões apurados de janeiro a maio do ano passado.




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