A intensificaçao da presença militar é notória após se repetir sábado, pelo terceiro dia consecutivo, saques a algumas lojas, por pessoas que alegam serem vítimas do tremor e estarem famintas. Mas o governo afirma que se trata de delinqüentes de outras cidades. O governo enviou mais de 3 mil soldados e mil policiais a Armenia e Pereira, onde os saques incluíram até um armazém da Cruz Vermelha.
A presença militar em Armenia, complementada com um toque de recolher noturno, trouxe uma relativa tranqüilidade aos milhares de prejudicados pelo terremoto nesta cidade de 300 mil habitantes situada 170 quilômetros a oeste de Bogotá.
Após o caos e a confusao iniciais, desde sábado começou a organizar-se da melhor forma a entrega de bolsas com alimentos, colchoes e roupas por parte de brigadas da Cruz Vermelha. Esta manha era possível ver também a entrega de ajuda por parte de entidades privadas, que começaram a chegar de Bogotá e outras cidades.
Um grupo da Cruz Vermelha da Alemanha chegou esta manha com 150 barracas. Outro, da Cruz Vermelha da Espanha, trouxe 60 barracas e três toneladas de medicamentos.
Os bombeiros continuam o trabalho de remoçao dos escombros em busca de mais corpos, praticamente sem esperanças de encontrar sobreviventes. Os últimos quatro foram resgatados na quarta-feira, 48 horas depois do terremoto.
Na Armênia e em outros 18 municípios castigados pelo terremoto, ainda se vê montanhas de escombros e precárias barracas de plástico, madeira e lata, onde os desabrigados buscam se proteger. De acordo com as cifras oficiais, mais de 35 mil famílias perderam suas casas com o terremoto, que deixou quase mil mortos e mais de 4 mil feridos.
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