De acordo com operadores, o aumento é decorrente da promessa do premiê israelense Ariel Sharon de promover uma "guerra determinada" a acabar o que ele considera a "campanha do terror" dos palestinos. O líder da Palestina, Yasser Arafat, permanece cercado pelas forças israelenses em seu escritório em Ramallah, em represália israelense aos atentados suicidas palestinos. Desde a última quarta-feira, 28 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas em atentados suicidas.
Israel e palestinos não são exportadores de petróleo, mas operadores temem que as tensões se alastrem pelo Oriente Médio, onde estão dois terços das reservas de óleo. O medo dos operadores é em relação ao pedido do Iraque para que os países árabes usem o petróleo para repudiar Israel. "Usem o petróleo como uma arma na batalha contra o inimigo (Israel)", afirmou em comunicado o partido Baath, que governa o Iraque.
O preço do petróleo tem apresentado alta de mais de 50% desde meados de janeiro. A recuperação dos preços acontecia à medida que a economia norte-americana mostrava sinais de recuperação, o que inevitavelmente aumentaria da demanda pelo produto.
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