``O melhor agora é desejar sucesso e apoiá-lo em tudo, para o desenvolvimento do país', disse o influente jornal El Mercurio, em seu editorial.

El Matutino também destacou a pequena diferença no resultado final, pois Lagos ficou separado de seu rival por uma diferença de 2,6 pontos percentuais que equivalem a 188 mil votos.

Esta situaçao ``revela que houve mudança substancial na relaçao das forças políticas, porque atribuiram a pequena diferença ao carisma pessoal de Lavín.

La Tercera, também em nota editorial, destacou o abraço entre o líder direitista Joaquín Lavín e o presidente eleito, quando o candidato perdedor começou a saldar o adversário em um balcao central do Hotel Carrera, diante de milhares de manifestantes que celebraram sua vitória.

Esse gesto, segundo o jornal, contém uma mensagem de unidade que o país precisava urgentemente. La Terceira também destacou o estilo de campanha de Lagos. ``Quero deixar claro que, em sete meses de campanha, Lagos viveu etapas muito marcantes. A primeira corresponde a uma visao 'autoflagelante', mais de esquerda e de confronto. A outra é uma visao mais otimista e 'autocomplacente', dos últimos dez anos de governo'.

O La Nación, com o editorial titulado ``O veredicto do povo', ressaltou que o importante agora é criar condiçoes para superar os antagonismos que geraram a campanha, e que deram lugar a algumas disputas entre os propagandistas. ``Devemos restabelecer um clima de respeito e tolerância', opina o jornal.

``O presidente eleito tem agora a responsabilidade de encabeçar um grande esforço em favor da integraçao nacional. Essa é a condiçao para o Chile progredir e seguir firme nos próximos anos', conclui o La Nacion. O Ultimas Noticias deu como título ' A festa foi de Lagos'. Depois de esperar durante 10 anos, Lagos falou como presidente eleito e apelou a trabalhar juntos aqueles que ajudaram a vencer recentemente seus adversários', ressaltou o matutino com uma nota titulada ``O demorado parto de Laguismo'.