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Corinthians massacra a Ponte e se classifica
Nelson Cilo
Especial para o Diário
17/05/2000 | 08:00
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  É claro que a Fiel gostou do que viu. Se o Morumbi nao estivesse tao deserto, teria sido mais interessante. Afinal, o Corinthians defendeu a própria honra, lavou a alma e também chegou lá. Ao golear a Ponte Preta por 5 a 2, ontem à noite, o time de Oswaldo de Oliveira também antecipou uma das vagas para a semifinal do Campeonato Paulista. Domingo, o campeao mundial reencontra o arquiinimigo Palmeiras, também classificado, só para cumprir tabela e sem o personagem da embaixadinha, Edílson, que levou o segundo cartao amarelo, a exemplo de Fábio Luciano, Gilmar e Marcos Senna. Amanha à noite, em Belo Horizonte, o fantasma é o Atlético-MG pela Copa Libertadores da América.

Estava mais fácil do que bater em cachorro morto. Era como se a Ponte Preta já entrasse assustada para desafiar a superioridade do Corinthians. Aos seis minutos, Marcelinho Carioca cobrou falta da direita e Edílson surgiu livre para conferir - 1 a 0. Aos dez, Vampeta lançou Dinei, que investiu entre os zagueiros e tocou na saída do goleiro Adriano - 2 a 0.

Sem Luizao, Ricardinho, Edu, Joao Carlos, Adílson e Kléber, o técnico Oswaldo de Oliveira soltou os laterais Daniel e Indio (improvisado na esquerda), ainda prendendo os volantes Gilmar e Marcos Senna. Além disso, liberou Vampeta para encostar em Marcelinho Carioca, que se transformou em mais um atacante ao lado de Edílson e Dinei.

Aos 15, o talento individual de Edílson, que arrancou da intermediária e deixou a bola certinha para Vampeta conseguir um escanteio, mostrou que a receita era explorar a velocidade. É verdade que o Corinthians ditava o ritmo como bem queria. Só que a Ponte, confusa nos passes e na marcaçao, nao oferecia nenhuma resistência. As vezes, a equipe de Campinas procurava encarar timidamente, mas ficava apenas na ameaça. Tanto é que, na etapa inicial, criou a primeira chance mais perigosa somente aos 38 minutos.

Aos 42, porém, a Ponte Preta deu um pequeno sinal de que se mantinha viva. Depois de uma tabela entre Narcizio e Adrianinho, Vânder surpreendeu o goleiro Dida - 2 a 1. Mas, aos 44, Marcelinho Carioca, que havia sido derrubado pelo volante Roberto na área, converteu o pênalti para ampliar o placar. Rodrigo reclamou demais e pegou pesado na arbitragem. "Pura sacanagem", desabafou o zagueiro.

Logo aos cinco minutos da etapa complementar, Marcelinho Carioca atropelou o lateral Zé Carlos. Adrianinho diminuiu o tamanho da derrota, ao cobrar o pênalti no ângulo - 3 a 2. Aos 18, novamente ele, Marcelinho Carioca, se aproveitou de um vacilo da zaga para estabelecer 4 a 2. Aos 44, Edílson fechou a cômoda goleada - 5 a 2.




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