Política Titulo Em Diadema
Após fechar apoio ao PT, PSDC é dissolvido
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
22/06/2012 | 07:33
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Nario Barbosa/DGABC


A comissão provisória do PSDC de Diadema foi dissolvida na tarde de ontem pela executiva estadual do partido. A cúpula paulista democrata-cristã alegou que a legenda diademense não seguiu orientação de rejeitar caminhar ao lado do prefeito Mário Reali (PT).

"Vamos definir alternativa (para a presidência) na cidade. Temos quadros competentes para isso. Mas com o Reali a gente não vai", assegurou Alexandre Porto, secretário geral do PSDC no Estado. O dirigente informou que a composição da nova comissão provisória deve ser definida entre hoje e amanhã.

Presidente destituído, o advogado Edivaldo Lubeck se mostrou surpreso com a decisão da executiva estadual. "Apenas me informaram por e-mail. Não justificaram nada", reclamou.

No início do dia, a sigla havia confirmado coligação proporcional com o PSB, presidido pelo ex-secretário de Segurança Alimentar Manoel José da Silva, o Adelson. Consequentemente, ratificou apoio à reeleição de Reali. "Tínhamos compromisso antigo com o PSB", disse Lubeck na ocasião.

Porto evitou comentar para qual lado o PSDC deve caminhar na eleição de Diadema. "Ainda não definimos com quem caminharemos. O certo é que não será com Reali." Lubeck, no entanto, afirmou que a orientação estadual era para dialogar com o PV, que lançará o vereador Lauro Michels à Prefeitura. "Chegamos a conversar com a Regina (Gonçalves, deputada estadual), mas tínhamos apalavrada a coligação com o PSB. Falamos para a estadual hoje (ontem) à tarde e eles não impuseram outras condições." O PV não confirmou a informação.

Lubeck garantiu que tentará reverter a dissolução na Justiça. "Já irei estudar liminar para me manter na presidência. Durante esse período, sempre honrei com os compromissos do partido, tanto na parte ideológica quanto nas finanças. Não há motivos para a intervenção."

A dissolução vai complicar a situação do PSB na formação de chapa de postulantes à vereança. O partido encontrava dificuldade em achar, dentro do arco de alianças de Reali, sigla para coligação proporcional - e assim lançar 42 candidatos à Câmara. O ingresso do PSDC solucionava, até então, o impasse.




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