Conhecido pelo nome de al Muqataa, o complexo abriga os escritórios de Arafat, os serviços de Inteligência do Exército e da segurança palestina, e uma prisão. É um dos poucos símbolos materiais da Autoridade Palestina que ainda segue de pé depois de 18 meses de violência e bombardeios israelenses em massa.

Desde sua construção, o prédio sempre teve uso militar. Durante o mandato britânico, serviu de quartel general militar, de tribunal e até de prisão, com uma capacidade para 400 detidos.

Depois da partida dos britânicos, em 1948, e da guerra que se seguiu, o prédio caiu em mãos dos jordanianos, que o utilizaram como prisão. e depois como residência de oficiais. Instalado numa área de cerca de 3.000 m², al Muqataa também serviu de campo militar.

Na Guerra dos Seis Dias, em 1967, o edifício passou para o controle dos israelenses, que o converteram em posto do comando militar para a Cisjordânia.

Ramallah, capital econômica e financeira da Cisjordânia, a 15 km ao norte de Jerusalém, está situada num importante cruzamento de estradas.

Em 1994, um ano depois dos acordos de Oslo, al Muqataa foi entregue aos palestinos, que a transformaram em prédio oficial.

Arafat o usou como residência até que a construção de um novo bloco de edifícios dentro do complexo permitiu transformá-lo em quartel general oficial do líder palestino.