A prefeita explicou que ``o que acontece é que a chegada do presidente dos EUA coincide com o programa de atençao a menores desprotegidos que venho aplicando desde que assumi o cargo'.
Clinton permanecerá 10 horas em Cartagena para expressar ao colega colombiano, Andrés Pastrana, que apóia a execuçao de um programa anti-drogas elaborado por Bogotá para o qual Washington investirá 1,3 bilhoes de dólares em ajuda econômica e militar, e para conversar sobre outros assuntos da agenda binacional.
Dirigentes humanitários do departamento de Bolívar, do qual Cartagena é a capital, denunciaram no início desta semana que funcionários da prefeitura estavam recolhendo com pressa os meninos de rua, para que Clinton e sua comitiva apreciassem 'uma cidade bonita.'
Essas declaraçoes provocaram críticas por parte das guerrilhas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC, marxistas). Um dos comandantes da guerrilha, Andrés París, declarou à imprensa que as autoridades de Cartagena haviam assumido uma atitude hipócrita para exibir ao chefe do império uma realidade diferente da colombiana.
As FARC -comprometidas numa negociaçao de paz com o Governo- se opoem rotundamente à ajuda americana para o plano anti-drogas e à visita de Clinton, com o argumento de que supoe o prelúdio da intervençao militar direta dos EUA na Colômbia.
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