"Dispomos de elementos que indicam que terroristas como os da Al Qaeda obtêm recursos desta atividade (contrabando), como por exemplo na zona da tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina", disse à imprensa John Newton, especialista da Interpol que acompanha a assembléia-geral da organização em Cancún, no México.
Nessa região "há comerciantes originários do Oriente Médio que reciclam parte de seus benefícios efetuando doações a certas organizações" ligadas à Al Qaeda, acrescentou Newton.
Júlio Lopes, que também participa da assembléia da Interpol, concordou: "temos as mesmas suspeitas. A Al Qaeda pode estar envolvida no contrabando de cigarros para o Brasil".
Na luta contra o terrorismo, a Interpol presta atenção particular ao financiamento das organizações terroristas.
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