Número equivale a 3,56% do total de pessoas das sete cidades aptas a votar em 2026, quando ocorrerão eleições no mês de outubro
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O Grande ABC tem 76.506 eleitores com títulos ‘a regularizar’, ou seja, cancelados ou suspensos pela Justiça Eleitoral. O número representa 3,56% do total de 2.149.290 pessoas aptas a votar na próximo pleito, em outubro de 2026.
O documento em situação irregular pode impedir o cidadão entre 18 e 70 anos (faixa na qual o voto é obrigatório) de tirar passaporte ou assumir cargo público, por exemplo.
Dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) indicam que o maior colégio eleitoral da região, São Bernardo tem o maior número de pessoas em situação irregular. Na cidade, 27.732 títulos estão pendentes de regularização, 4,31% dos votantes (642.704). Considerando os números absolutos e não a proporcionalidade entre o total de eleitores e os documentos com pendência, a segunda posição é ocupada por Santo André. O município tem 17.232 títulos suspensos ou cancelados, 2,96% do total de eleitores (582.547).
Diadema aparece na sequência, com 13.945 documentos em situação irregular, 4,09% de 340.643 eleitores. Mauá, com 318.519 votantes, tem 3,96%, ou seja, 12.610 pessoas em desacordo com as regras vigentes. Em São Caetano, estão com pendências 2.190 eleitores, 1,51% entre os 144.914 títulos regulares.
Ribeirão Pires com 85.907 votantes, tem 2,36% com pendências (2.027). Entre os 34.056 eleitores de Rio Grande da Serra, 2,26% (770) estão com a situação irregular na Justiça Eleitoral.
A ausência de comparecimento às urnas em qualquer um dos turnos ou em três pleitos seguidos está entre os motivos para cancelamento ou suspensão dos documentos.
Os cidadãos com pendências devem pagar multa de</CW> R$ 3,51 para cada não comparecimento. Considerando os números de títulos suspensos ou cancelados e o valor cobrado pela regularização, a Justiça Eleitoral deve arrecadar ao menos R$ 298.536,06.
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Os eleitores que deixaram de votar ou justificar a ausência, segundo o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral), “deverão requerer revisão ou transferência em um cartório eleitoral ou no autoatendimento, no site do www.tse.jus.br, instruindo o requerimento com a documentação necessária à sua apreciação. A regularização após cancelado o título é feita mediante o pagamento de eventuais multas”, explicou por meio de nota a Justiça Eleitoral paulista.
O prazo para iniciar a regularização teve início na terça-feira (20). Para consultar a situação do título, o eleitor deve acessar o Autoatendimento Eleitoral do TRE (clicar em “Título Eleitoral” e, na página seguinte, na opção 7, “Consultar situação eleitoral”) ou o aplicativo e-Título (clicar em “Mais opções” na barra inferior da tela).
Caso tenha multa, o pagamento também pode ser feito, inclusive via Pix, por meio do Autoatendimento (clicar em “Débito Eleitoral”, informar os dados e, em seguida, escolher uma das opções: “Emitir Boleto” ou “Pagar via Pix”) ou pelo aplicativo (“Mais opções” depois “Pagar Multa Eleitoral).
No Grande ABC e demais cidades do Estado, os eleitores nessa situação também podem ser atendidos presencialmente em qualquer cartório, independentemente da zona eleitoral a qual seu título está vinculado.
O atendimento ao público nos cartórios é realizado de segunda a sexta, das 11h às 17h. É necessário fazer agendamento prévio pelo site do Tribunal Regional Eleitoral e apresentar documento oficial com foto no dia atendimento presencial.
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