``Oviedo tem acusaçoes menores, como porte ilegal de armas, documento falso e entrada ilegal no Brasil. Achamos que sao delitos menores, que nao obstruirao o pedido de extradiçao', afirmou Bestard em declaraçoes à rádio Uno.
Revelou que o chanceler nacional Juan Esteban Aguirre conversou com seu colega Felipe Lampreia sobre o caso e externou seu otimismo nesse sentido.
``Nós acreditamos que deve cumprir aqui sua sentença (10 anos de prisao por uma intentona golpista em 1996) e o local mais viável é Lagerenza', explicou.
Lagerenza é um distante quartel situado a uns 70 km ao sul da fronteira boliviana, no árido e desértico Chaco ocidental, para onde até poucos anos eram levados os presos comuns perigosos e os militares punidos.
As autoridades decidiram transferir os presos civis para uma localidade próxima da capital pouco depois de uma tragédia que acabou com a vida de três detentos, que fugiram e foram devorados por tigres.
Segundo Bestard, Lagerenza é o local ideal para isolar Oviedo, ``uma localidade de difícil acesso e onde pode cumprir um regime rigoroso de reclusao'.
Paraguai apresentará possivelmente esta semana o argumento de extradiçao, mas como suspeito de ser o autor intelectual do assassinato de Luis Maria Argaña, o vice-presidente morto em um atentado no dia 23 de março de 1999.
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