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A queixa foi apresentada por um grupo de advogados em nome dos trabalhadores -antigos e atuais- que acusam a Microsoft de discriminaçao em relaçao a salários e promoçoes.
Também afirmam que sua cor pesou muito no momento das demissoes e que chegaram a ser vítimas de represálias quando reclamaram aos superiores.
``A Microsoft mantém práticas discriminatórias contra os empregados negros que trazem uma contribuiçao importante ao grupo. Eles nao sao tratados com a mesma dignidade, o mesmo respeito e nao recebem a mesma remuneraçao que os colegas brancos', declarou Willie Gary, da banca Gary, Williams, Parenti, Finney, Lewis, McManus, Watson and Sperando.
Este escritório representa também os empregados negros da Coca-Cola, que exigem US$ 1,5 bilhoes em indenizaçoes por discriminaçao racial. O grupo Coca-Cola chegou em novembro passado a um acordo para indenizar dois mil antigos e atuais funcionários negros que receberam US$ 200 milhoes.
Em junho, um ex-funcionário da Microsoft, Rahn Jackson, afirmou ter sido regularmente descartado do processo de promoçoes da empresa, apesar de 17 anos de experiência em vendas.
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