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Desemprego fica estável em agosto, mas renda cai
Do Diário OnLine
20/09/2007 | 11:19
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A taxa de desemprego permaneceu estável em 9,5% no mês de agosto nas seis regiões metropolitanas do país, segundo apurou a Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em relação a agosto do ano passado, houve queda de 1,1 ponto percentual sobre a taxa de desocupação, de 10,6%.  

O índice de agosto, calculado a partir de pesquisa em Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, representa 2,2 milhões de pessoas desempregadas. Já o nível de ocupação nas seis regiões cresceu 2,5%.

Na comparação com o mês de julho, a taxa de desemprego permaneceu estável em todas as regiões analisadas. Em relação a agosto de 2006, três regiões metropolitanas tiveram queda: Recife (2 pontos percentuais), Belo Horizonte (1,3 ponto) e São Paulo (1,5 ponto).

De acordo com o levantamento, no setor privado, o emprego com carteira assinada cresceu 2,5% em relação a julho e 7% na comparação com agosto do ano passado. As mulheres são a maioria entre os que buscam emprego, com 57,5%.

Rendimento – O rendimento médio real recebido pelos trabalhadores caiu 0,5% em agosto na comparação com o mês anterior, ficando em cerca de R$ 1.109,40. O resultado do mês passado representa a terceira queda consecutiva, segundo números do IBGE.

Na comparação com agosto de 2006, o rendimento obteve recuperação de 1,2%. Em julho, a massa real de rendimento da população ocupada atingiu R$ 23,2 bilhões nas seis regiões metropolitanas – alta de 1% sobre junho e avanço de 2,8% sobre o mesmo período do ano passado.

Na comparação entre agosto e julho deste ano, duas regiões apresentaram recuperação (Recife, 4,5%; e Belo Horizonte, 0,7%), enquanto três registraram declínio no rendimento: Salvador (0,4%), Rio de Janeiro (3,0%) e Porto Alegre (0,9%).

Na comparação com agosto do ano passado, houve elevação no rendimento nas seguintes regiões metropolitanas: Recife (6,6%), Salvador (2,0%), Belo Horizonte (1,9%), Rio de Janeiro (3,9%) e Porto Alegre (2,5%). Comportamento contrário foi observado na Região Metropolitana de São Paulo, onde o rendimento apresentou recuou (0,9%).



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