'A política parece cada vez mais entrar em assuntos mesquinhos, a bomba nos faz cair dramaticamente na realidade', escreve o jornal da Santa Sé, L'Osservatore Romano.
'Quando nao há idéias, as bombas se tornam infelizmente 'idéias', idéias a serviço de uma estratégia única', sustenta o jornal.
A bomba de fabricaçao caseira, numa sacola, foi achada por um empregado da catedral.
Para o jornal do Vaticano, a bomba de Milao 'é o último de uma série de episódios inquietantes e até clamorosos que têm afetado a opiniao pública'. Para L'Osservatore Romano ninguém se atreve a desmentir 'uma ligaçao entre esses episódios e a estratégia de provocar medo'.
O jornal se referiu também a uma série de incêndios que ocorreram recentemente nos hospitais de Ancona (centro) e Bari (sul) e de roubos nos quais ex-terroristas foram descobertos.
'O clima político pesado que se vive neste momento nao ajuda', comenta o jornal do Vaticano que compartilha a opiniao do promotor-geral de Milao, Gerardo D'Ambrosio, que está convencido de que a bomba de Milao é uma 'advertência' lançada poucos meses antes das eleiçoes legislativas italianas que se realizarao em abril de 2001.
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