A dúvida dos secretários, principalmente dos estados de Goiás, Bahia e Ceará, é saber quem vai pagar a conta da guerra fiscal já feita. Nos últimos anos os três estados foram mais agressivos no uso de incentivos fiscais para atrair empresas, como único instrumento de desenvolvimento. Mas a proposta de reforma do relator inviabiliza a guerra fiscal ao substituir o atual regime de tributaçao do consumo na origem da produçao pelo princípio do destino; ou seja, a arrecadaçao passará a pertencer aos estados consumidores e nao aos produtores, como ocorre hoje. Esses foram os principais fatores que contribuíram para o adiamento do início da votaçao da emenda para a próxima terça-feira.
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