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São Caetano ganha uma estrela na camisa
Nilton Valentim
Do Diário do Grande ABC
18/04/2004 | 21:36
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O São Caetano deixou o Pacaembu no início da noite deste domingo aliviado pela conquista do título paulista, o primeiro desde que passou a integrar a elite do futebol brasileiro. Além do troféu de campeão, o time ganhou uma marca para que o domingo de glória nunca mais passe desapercebido: uma estrela acima do símbolo da equipe. “É a redenção. A gente estava há quatro anos sem ganhar nada. Foi como tirar um saco de cimento das costas”, disse o zagueiro Serginho, que, ao lado de Sílvio Luiz e Dininho, carregava o fardo da 'síndrome do vice', gerada pelos segundos lugares na Copa João Havelange, Campeonato Brasileiro e Copa Libertadores.

Aliviado com a conquista, o jogador revelou que não dormia direito desde a última quinta-feira, quando o São Caetano bateu o The Strongest por 2 a 0 e se classificou para a repescagem da Copa Libertadores.

Serginho se mostrava contente também por ter ficado no Azulão, depois de ter recebido propostas para deixar o clube no início do ano, quando tinha a possibilidade de ir para o Fluminense ou Palmeiras. “Até a minha esposa achava que eu deveria sair”, afirmou.

Ele lembrou também de todos os jogadores e técnicos que passaram pelo grupo. “Tenho certeza de que o Daniel e o Magrão, entre outros, assistiram ao jogo pela televisão e torceram pela nossa conquista”.

Dininho foi outro que superou a fase dos vices. “Estou com uma sensação de alívio. Passou aquela imagem de que a gente sempre era derrotado na final. É muito bom poder, finalmente, gritar é campeão. Este é um título muito especial”, afirmou.

O volante Mineiro, autor do gol do título, mostrou modéstia quando foi apontado como melhor jogador do Campeonato Paulista. “O mais importante de tudo é que o grupo todo foi valorizado. Nós todos tivemos competência para ser campeões”, afirmou o jogador.

O técnico Muricy Ramalho, após a comemoração, afirmou que não teme as cobranças que surgirão a partir da conquista do Paulista. “Isso nunca me assustou. Sou cobrado desde que comecei a jogar bola, aos 9 anos”, disse o treinador do Azulão

Sem descanso – Os jogadores não terão muito tempo para comemorar o título. Folgam nesta segunda e se reapresentam na terça à tarde, de olho na estréia no Brasileirão, quarta-feira, contra o Vitória.




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