O subcomandante também disse que não foi fácil para os zapatistas, que tiveram de guerriar e perder vários companheiros, como Sebastian, Severiano e Hermelindo - indígenas mortos pelo Exército Federal em 1994, durante revolta zapatista.
Para Marcos, foi preciso realizar três missões em homenagem aos zapatistas mortos em sete anos de luta: impulsionar os três sinais (condições para reatar o diálogo com o governo), dialogar com o congresso da União e dialogar com sociedade civil. “Cumprimos as três missões”, afirmou.
Durante a menção aos zapatistas mortos, o líder enfatizou que “um dia um rosto não se ocultará atrás de uma máscara”.
Os líderes do EZLN marcharam em 25 de fevereiro, com Marcos à frente, até a Cidade do México, onde chegaram em 11 de março. Além disso, também reclamaram junto ao Congresso Nacional, na semana passada, a aprovação de uma lei de proteção aos direitos das comunidades indígenas.
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