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Líder destaca luta de 'sangue e guerra' zapatista
Do Diário OnLine
03/04/2001 | 14:53
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O líder militar do EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional) e subcomandante, Marcos, afirmou para centenas de simpatizantes da comunidade que “custou sangue e guerra para que nos olhassem e nos ouvissem”.

O subcomandante também disse que não foi fácil para os zapatistas, que tiveram de guerriar e perder vários companheiros, como Sebastian, Severiano e Hermelindo - indígenas mortos pelo Exército Federal em 1994, durante revolta zapatista.

Para Marcos, foi preciso realizar três missões em homenagem aos zapatistas mortos em sete anos de luta: impulsionar os três sinais (condições para reatar o diálogo com o governo), dialogar com o congresso da União e dialogar com sociedade civil. “Cumprimos as três missões”, afirmou.

Durante a menção aos zapatistas mortos, o líder enfatizou que “um dia um rosto não se ocultará atrás de uma máscara”.

Os líderes do EZLN marcharam em 25 de fevereiro, com Marcos à frente, até a Cidade do México, onde chegaram em 11 de março. Além disso, também reclamaram junto ao Congresso Nacional, na semana passada, a aprovação de uma lei de proteção aos direitos das comunidades indígenas.




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