“O presidente deveria se manifestar depois do Supremo, não antes. Ele deveria obedecer ao procedimento constitucional”, afirmou Rita. A deputada se disse favorável à intervenção e reclamou que a representação política do Estado não foi ouvida durante o processo.
O prefeito de Vitória, Luiz Paulo Velloso de Lucas (PSDB), também criticou a decisão, classificando-a como uma ‘ducha de água fria’. "O engavetamento é frustrante para mim e é um encorajamento à impunidade, ao crime organizado, aos maus políticos e ao mau governo que hoje está aí", afirmou o prefeito.
A crítica de Rita e Velloso do Lucas pode alastrar a crise política provocada pela decisão do governo de não intervir no Espírito Santo. Depois que a medida foi anunciada, o ministro da Justiça, Miguel Reale Júnior, pediu demissão e foi seguido pelo diretor-geral da Polícia Federal e quatro assessores.
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