A força, que deve ter 1,5 mil soldados, oferecerá proteção à equipe das Nações Unidas, que deve viajar ao país para preparar as eleições no Iraque, depois da transferência da soberania aos iraquianos - prevista para 30 de junho.
"É uma idéia que evoluiu de acordo com a situação", disse um alto funcionário do departamento de Estado, que pediu anonimato.
A mesma fonte confirmou a informação, publicada no jornal Washington Post, de que os Estados Unidos debateram o projeto com a França, Índia, Paquistão e outras nações que foram reticentes a unir-se às forças da coalizão que participaram da queda do regime de Saddam Hussein no ano passado.
Ele também disse que o governo americano está particularmente interessado em obter o apoio do Paquistão, um país muçulmano, e acrescentou que a Turquia não foi convidada para o projeto, assim como os países árabes.
Os Estados Unidos preparam um rascunho de resolução para apresentar ao Conselho de Segurança da ONU. A meta é conseguir a aprovação do organismo para as atuais operações militares da coalizão no Iraque, que enfrenta uma semana difícil no sul xiita e no centro sunita do país.
Washington pretende convencer a ONU a retornar ao Iraque. As Nações Unidas abandonaram o país depois de ataques devastadores contra sua equipe em agosto e outubro de 2003.
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