Pelo segundo dia consecutivo, servidores da Previdência Social suspenderam nesta quinta atendimento em agências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para exigir do governo federal a implementação de plano de carreira e salário no funcionalismo. Todos os seis postos da Previdência no Grande ABC permaneceram fechados à população. No período, 6 mil pessoas deixaram de ser atendidas.
Segundo o comando de greve do Sinsprev (Sindicato dos Servidores da Previdência), 80% dos funcionários aderiram à paralisação. A gerência da Previdência Social de Santo André, que inclui São Caetano, Mauá e Ribeirão Pires, aponta para a adesão de 50% dos servidores nas agências. A gerência de São Bernardo, que administra Diadema, contabiliza 90% dos servidores do atendimento parados.
A mobilização dos servidores atingiu diversos agências do país nesta quinta. No Estado de São Paulo, a greve prejudicou o atendimento em 70 das 170 agências. No país, o movimento atingiu 20 Estados e o Distrito Federal e contou com a adesão de 42 mil servidores.
O capítulo da greve desta quinta no Grande ABC repetiu os capítulos da paralisação de quarta-feira. Todas as agências realizaram atendimento das perícias médicas. Santo André, São Caetano e Ribeirão Pires cumpriram a agenda e garantiram serviço à parte da população. O atendimento deve ser regularizado em até uma semana.
Para agilizar o acesso aos serviços, a população pode utilizar o Prevfone e o site do Ministério da Previdência Social na internet. Os meios eletrônicos facilitam a solicitação de benefícios como auxílio-doença, auxílio-maternidade, acidente do trabalho, pensão por morte, entre outros.
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