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Thomaz Bastos anuncia reajuste de 17% aos agentes da PF
12/04/2004 | 22:44
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O governo fez nesta segunda uma nova proposta para os policiais federais desistirem da greve, que nesta terça completa 34 dias. Nesta segunda, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, ofereceu um reajuste de 17%, de forma linear para os agentes, além de garantir a liberação imediata de um crédito suplementar de R$ 60 milhões para a Polícia Federal e a realização de um concurso para preenchimento de vagas existentes hoje na carreira.

O ministro prometeu ainda, o envio de uma decreto para o Congresso, criando a lei orgânica da PF. A proposta deverá ser analisada nesta terça pela federação da categoria. Aparentemente, a proposta feita por Thomaz Bastos parecer ser definitiva. "Estamos dando um prazo, até quarta-feira (14), às 18h, para termos uma resposta. Se a proposta não for aceita, encerraremos as negociações", afirmou o ministro. "A PF vem realizando um grande trabalho, inclusive cortando na própria carne. O que oferecemos é um ponto de partida para que não haja lutas de classe. Esperamos que a proposta seja aceita pára que voltem ao trabalho".

Segundo a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), a luta da categoria não é por reajuste de salarial, mas pelo pagamento dos vencimentos de nível superior o que, segundo o Ministério da Justiça, daria um aumento de 85% para os agentes, papiloscopistas e escrivães. Para os cofres públicos, conforme o governo, o volume de recursos representaria um aumento de R$ 650 milhões na folha de pagamento da PF, que alcançaria R$ 800 milhões.

Durante os 34 dias de greve, governo e federação tiveram vitórias e derrotas judiciais. Enquanto que a Fenapef conseguiu manter a greve legal, a Justiça Federal determinou o fim da operação padrão nos aeroportos do país, a principal armas dos agentes para pressionar a União a dar o reajuste.

A medida paralisou terminais de passageiros e gerou prejuízos ao turismo.




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