Emedebista permanecerá à frente do colegiado regional até que ocorra a eleição para a presidência, prevista para a segunda quinzena de janeiro
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O prefeito eleito de Diadema, Taka Yamauchi (MDB), assumirá em caráter interino a presidência do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC em 1º de janeiro, data em que também será empossado no Paço diademense. O emedebista permanecerá à frente do colegiado regional até que ocorra uma nova eleição, prevista para a segunda quinzena de janeiro.
Segundo o estatuto da entidade regional, a presidência não pode ficar vacante. Quando isso ocorre, é automaticamente entregue ao sucessor do prefeito que ocupava o posto – no caso, o chefe do Executivo de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), que se despede da Prefeitura após ser derrotado por Taka Yamauchi no 2º turno. A nova eleição está prevista para ocorrer na assembleia geral de janeiro.
Taka visitou o Consórcio na tarde de sexta-feira, acompanhado do ex-prefeito de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra Kiko Teixeira (MDB), que já foi presidente do colegiado e, atualmente, integra o grupo de transição do emedebista. Ambos foram recebidos pelo secretário-executivo da entidade, Aroaldo Silva.
"Assumir a presidência do Consórcio Intermunicipal Grande ABC é uma honra e uma grande responsabilidade. Essa entidade desempenha um papel essencial no fortalecimento da integração regional, permitindo que os municípios trabalhem em conjunto para enfrentar desafios e promover o desenvolvimento. Meu compromisso é atuar com dedicação e diálogo, dando continuidade aos avanços alcançados e buscando soluções que atendam às necessidades coletivas da nossa população. Acreditamos que, com cooperação e visão estratégica, é possível construir um Grande ABC mais próspero, sustentável e inclusivo", destacou Taka.
A agenda teve caráter institucional e serviu para que Taka conhecesse os projetos em andamento da entidade regional. Na reunião, o prefeito de Diadema recebeu o balanço deste ano do Consórcio e detalhes dos recursos obtidos pela entidade – no total, os investimentos somam R$ 50,6 milhões. O encontro também serviu para o alinhamento de questões técnicas e burocráticas relativas à transição na presidência.
REUNIFICAÇÃO
A entidade vive a expectativa da reunificação do quadro de Prefeituras consorciadas a partir de 2025. Atualmente, integram o colegiado Santo André, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
Os prefeitos eleitos de São Bernardo, Marcelo Lima (Podemos), e de São Caetano, Tite Campanella (PL), têm manifestado desejo do retorno de suas cidades ao Consórcio, do qual se retiraram no fim de 2022. Porém, ambos defendem um novo modelo de governança, mais barato e eficaz.
O entusiasmo de ambos com a volta à entidade também parece diferente. Em São Bernardo, Marcelo Lima – que defende a reunificação desde a campanha eleitoral – prometeu enviar à Câmara, já no dia 1º de janeiro, projeto de lei no qual propõe o retorno da cidade ao quadro. O prefeito eleito teria, inclusive, iniciado informalmente diálogo para parcelar a dívida da Prefeitura com o Consórcio, atualmente nacasa de R$ 19 milhões.
Tite, por sua vez, descartou durante entrevista concedida após a diplomação adotar medidas “midiáticas, estratosféricas, escandalosas ou urgentes” no início de seu governo e reforçou a importância do diálogo com os vereadores para decidir sobre a possível reintegração de São Caetano ao Consórcio.
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