Saldo do Caged é o 11º positivo seguido, mas
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O mercado de trabalho com carteira assinada do Grande ABC registrou em novembro a criação de 3.331 vagas, como resultado de 39.033 admissões e 35.702 desligamentos, segundo o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho. Em um mês quase sempre caracterizado pela abertura de postos de trabalho no comércio, os serviços deram a principal contribuição para o aumento da ocupação.
Trata-se do 11º saldo positivo (mais contratações do que demissões) seguido nas sete cidades, mas o pior desempenho para o mês desde 2020, quando foi criado o Novo Caged. No acumulado deste ano, a região soma 39.812 postos de trabalho gerados, resultado 68,7% superior ao apurado no mesmo período de 2023 (23.592). Em 12 meses, o saldo é positivo em 32.189 ocupações.
Com isso, o estoque de empregos com carteira no mercado de trabalho do Grande ABC alcançou 829.203, o maior patamar da série histórica do Novo Caged.
A região deve encerrar 2024 com saldo positivo de empregos formais. Porém, o acumulado tende a cair quando forem contabilizados os dados de dezembro – que, historicamente, é um mês de demissões, porque as empresas dispensam os funcionários temporários contratados para o fim do ano.
Em novembro, o resultado foi puxado pelos serviços, que abriram 2.832 vagas, com destaque para os subsetores de locação de mão de obra temporária (1.220) e atividades de teleatendimento (763). Em seguida aparece o comércio, com 1.017 empregos gerados, a maioria deles no varejo (928). Ambos foram suficientes para compensar o fechamento de postos formais na indústria (-223) e na construção civil (-301) – resultados explicados pelas sazonalidades das duas atividades.
No corte geográfico, São Bernardo deu a principal contribuição para o resultado de novembro, com a criação de 2.029 vagas, seguida por Santo André (1.320), Mauá (382) e Diadema (190). No sentido inverso, perderam postos de trabalho São Caetano (-367), Ribeirão Pires (-210) e Rio Grande da Serra (-13)
BRASIL
Em novembro, o País gerou 106,6 mil postos de trabalho formais, O resultado representa queda de 12% em relação a igual mês do ano passado, quando foram criados 121,3 mil empregos com carteira assinada. Destacaram-se os saldos positivos no comércio (94.572) e nos serviços (67.717). Por outro lado, indústria (-6.678), agropecuária (-18.887) e construção civil (-30.091) registraram saldos negativos.
“Para dezembro, esperamos saldo negativo de cerca de 500 mil vagas no País por fatores sazonais. Ainda assim, deveremos fechar o ano com criação líquida de mais de 1,6 milhão de postos de trabalho”, disse Flávio Serrano, economista-chefe do BMG.
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