"É uma especulação brutal. Eu não sou encarregado de preços e nem mexo com taxa de câmbio, mas como ministro da Agricultura, eu sinto e lamento esse efeito perverso do dólar sobre o preço da comida do povo brasileiro, quando boa parte dos itens são produzidos aqui dentro mesmo. É a mesma coisa que a gasolina. Porque ela tem que subir quando aumenta o dólar se a maior parte do petróleo é produzido aqui mesmo?", questionou.
Na avaliação do ministro, os aumentos são, em sua maior parte, "estapafúrdios". "Nós temos que acabar com essa dolarização. Há problemas no açúcar, no milho, no álcool e no trigo. O mais grave é no trigo, apesar de a produção estar subindo este ano, só é possível atender a 30% do mercado e ainda se importa muito o produto", lembrou.
As declarações do ministro foram feitas na reunião das Comissões de Febre Aftosa e Outras Epizootias e do Código Zoosanitário Internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Informações da Agência Brasil
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