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Dono de barco que naufragou no Rio será indiciado
Do Diário do Grande ABC
28/08/2000 | 13:59
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O dono do barco que naufragou na Baía da Ilha Grande, litoral sul do Rio de Janeiro, depois de se chocar contra uma pedra, vai ser indiciado por homicídio culposo. No naufrágio morreram quatro pessoas.

O barco nao tinha os equipamentos básicos de segurança e os coletes salva-vidas eram insuficientes e estavam vencidos. Além disso, o barqueiro nao tinha licença para navegar.

Outras nove pessoas, que também estavam no saveiro Salman, foram resgatadas por bombeiros do Grupamento Marítimo (G-MAR), que usaram uma lancha e um helicóptero durante as buscas.

No final da tarde de domingo, os corpos dos quatro homens identificados apenas como Wanderley, Charles, Carlos Roberto e Luís Cláudio foram levados para o Instituto Médico-Legal (IML) de Angra dos Reis. Os sobreviventes sao Valcir Oliveira, 38 anos; Luís Otávio Maia, 35; Maurício Nogueira, 59; Carlos Nogueira, 30; Rafael Nogueira, 24; Jonas Herdy Davi, 38; Paulo Sérgio Costa, 47; Paulo Vieira da Hora e Eliseu Furtado.

Segundo o comandante do G-MAR, coronel Marcos Silva, que coordenou as buscas, o drama das 13 pessoas _ onze moradores de Paty do Alferes (Sul Fluminense) e dois marinheiros _ começou na tarde de sábado, às 16 horas, depois que o motor do saveiro apresentou problemas. Com a mudança do tempo, o Salman foi empurrado de encontro às pedras. Antes do impacto, segundo o coronel, os tripulantes se jogaram no mar e nadaram em direçao à Ilha Grande, distante quase um quilômetro.

O coronel Marcos Silva disse que o G-MAR só foi comunicado do acidente na manha deste domingo. ``A partir de entao, iniciamos as buscas', disse. O comandante do G-MAR observou ser impossível definir a capacidade da embarcaçao porque o Salman foi destruído com o impacto.

O coronel disse que, com base no relato inicial dos sobreviventes, o grupo de amigos de Paty do Alferes tinha alugado o saveiro para pescar durante o fim de semana. Luís Otávio Maia, que sobreviveu, era o mestre do Salman. Carlos Roberto Silva, que morreu, era o marinheiro da embarcaçao. As outras 11 pessoas moravam no pequeno município da regiao Sul Fluminense.




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