Prefeita diz que ficou acordada a centralização de informações em uma comissão nomeada por ela
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A prefeita de Rio Grande da Serra, Penha Fumagalli (PSD), descartou má-fé no processo de transição do governo com o grupo do prefeito eleito Akira Auriani (PSB). O pessebista alegou, durante entrevista coletiva concedida na segunda-feira, que ‘faltou boa-fé no processo de transição’.
Segundo Penha, assim que ficou conhecido o resultado das eleições, imediatamente fez contato com o prefeito eleito, parabenizando-o pelo resultado nas urnas e se colocando à disposição para iniciar a transição entre as equipes, “o que afasta a afirmação dele de que faltou boa fé no processo”.
Akira também afirmou que o futuro secretariado, que está com disposição para compreender a estrutura das secretarias, foi proibido de diálogo com as atuais Pastas. Penha contesta a declaração de seu sucessor.
“Em nenhum momento houve proibição de diálogo. Ficou estabelecido de que as informações de nossa parte seriam centralizadas em uma comissão, nomeada por mim, da qual fazem parte os secretários de Governo (Luis Carlos Rodrigues), de Finanças (Cássio Pegoraro), de Administração (Alex Barroso) e de Assuntos Jurídicos (Jonathan Farinelli)”, pontuou.
Outra questão que a prefeita fez questão de esclarecer é que o secretário de Obras, Leandro Dias, que será mantido no cargo no governo Akira, está prestando serviços à atual gestão há oito meses, e não dois, como dito na coletiva.
Com relação ao Orçamento para 2025, a Prefeitura afirmou que o projeto encaminhado à Câmara prevê arrecadação de R$ 177 milhões, R$ 7 milhões a mais em relação ao previsto para este ano, e o passivo que ficará é da ordem de R$ 7 milhões, incluídos os restos a pagar, a folha de pagamento de janeiro de todos os funcionários, com esses recursos já garantidos em conta.
“Durante os dois anos e cinco meses desta gestão conseguimos deixar o pagamento dos precatórios em dia, além de ter pactuado junto ao MP (Ministério Público) um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que suspendeu cobrança de multa ambiental que se arrastava e que ficaria impagável referente ao Cemitério Municipal.”
A cobrança citada é referente à multa diária no valor de R$ 1 mil, decorrente de falta de drenagem no Cemitério.
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