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Curdistão iraquiano fecha escritórios de partido ligado a rebeldes
Da AFP
03/11/2007 | 10:35
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As autoridades da região autônoma do Curdistão iraquiano (norte do país) fecharam neste sábado os escritórios na cidade de Erbil de um partido ligado aos separatistas curdo-turcos do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão).

"Decidimos fechar os escritórios de partidos políticos simpatizantes do PKK", afirmou uma fonte dos serviços de segurança do governo curdo. "Começamos nesta manhã a fechar as áreas do partido Al Hal (Partido para uma Solução Democrática no Curdistão) em Erbil e prenderemos os membros deste movimento se continuarem com suas atividades", declarou a mesma fonte, que pediu anonimato.

Os escritórios do Al Hal também serão fechados em Suleimaniya e Dohuk, as outras duas principais cidades do Curdistão iraquiano.

O anúncio foi feito pouco depois do primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, ter exigido a adoção de medidas urgentes contra os grupos terroristas que utilizam o território iraquiano para atacar os países vizinhos. "O fato de que as organizações terroristas baseadas em certas regiões do Iraque provoquem danos nos Estados vizinhos é uma questão que precisa de medidas urgentes e substanciais", declarou Erdogan.

A Turquia ameaça executar uma ação militar contra as bases que o PKK (separatistas curdos da Turquia) mantém na região norte do Iraque. Ancara acusa os curdos do Iraque, aliados dos Estados Unidos, de oferecer refúgio aos rebeldes do PKK, além de fornecer aos mesmos armas e explosivos.

ONU - O secretário-geral das ONU (Organização das Nações Unidas), Ban ki-moon, afirmou ser inaceitável o uso por parte dos rebeldes separatistas curdos do território iraquiano para a execução de ataques na Turquia.

O secretário-geral defendeu ainda a criação de mecanismos de cooperação entre Turquia e Iraque para garantir a segurança da fronteira entre os dois países. "É claramente inaceitável que o território iraquiano seja utilizado para que se cometam ataques e compreendemos as inquietações da Turquia", disse Ban ki-moon.



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