Marcelo Oliveira, prefeito reeleito de Mauá
O prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira (PT), dará início a mais quatro anos de governo a partir de 2025 e está otimista com o futuro da cidade. Ao Diário, afirmou que após pegar uma cidade arrasada, agora Mauá está mais organizada, com bases sólidas e novos alicerces para crescer. Segundo o prefeito reeleito, com muita responsabilidade com o recurso público, a Prefeitura desenvolveu projetos de destaque, como o Complexo Viário Zaíra/ Santa Cecília, a construção e reforma de escolas, bem como de unidades de saúde. Entre os projetos futuros, a imple-mentação da quinta UPA e da nova UBS do Luzitano.
Nosso mandato foi de reconstrução. Quando assumimos, nós tínhamos dois grandes desafios: a reconstrução da cidade e o enfrentamento da pandemia da Covid, que veio na sua onda mais grave. Dentro dos desafios que encontramos, as dificuldades, sempre tivemos em mente que era necessário cuidar das pessoas. Realmente enfrentamos cada momento desse com a certeza e a vontade de fazer o melhor.
A Mauá de quatro anos atrás era como uma casa precisando de reformas estruturais. Hoje, essa casa está mais organizada, com bases sólidas e novos alicerces para crescer. Modernizamos processos, recuperamos a confiança da população e estamos construindo um futuro promissor. Conseguimos sair de uma terra arrasada e um cenário catastrófico, para um momento em que a cidade voltou a crescer, se desenvolver e está preparada para melhorar ainda mais.
Desenvolvemos projetos estruturantes para a cidade como o Complexo Viário Zaíra-Santa Cecília. construímos duas escolas e reformamos outras 40. Também construímos, reformamos e ampliamos unidades de saúde, bem como iniciamos a informatização do setor. Recuperamos praças, áreas de lazer e esporte em toda a cidade. O esporte é um poderoso instrumento de cidadania, que ensina valores como respeito, disciplina e solidariedade. Tudo isso com responsabilidade com o recurso público. Dessa forma cuidamos da cidade e das pessoas.
Vamos tirar do papel grandes conquistas para a nossa cidade. Entregaremos o Ginásio do Jardim Zaíra e a Nova Estação. Queremos iniciar a construção da quinta UPA, a nova UBS do Luzitano, além de um amplo projeto que vai modernizar a mobilidade urbana de Mauá, que inclui o viaduto entre a Barão de Mauá e a Presidente Castelo Branco.
A cidade recebeu nota A no ranking divulgado pelo Siconfi (Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público), do Tesouro Nacional, quando o assunto é transparência fiscal. Entre 2020 e 2023, Mauá saltou dos 61,23 pontos para os atuais 143,8. Saindo da nota D para A e subindo de 3940ª posição, em nível nacional, para 116ª. No Estado de São Paulo a evolução no ranking foi de 571º para nono lugar. Mauá, atualmente, é a melhor classificada na Região Metropolitana de São Paulo.
Estamos avançando nas tratativas e acredito que, no primeiro semestre de 2025, possamos chegar a um acordo e dar esse presente aos estudantes de Mauá, que querem buscar uma formação e novas oportunidades de trabalho já no segundo semestre de 2025.
Meu pensamento na política é que quando se vence uma eleição, o gestor público precisa ter como prioridade cuidar da população, sem levar em conta a questão partidária. Por isso, eu vou sempre atrás dos recursos, seja na esfera estadual ou federal, para que possamos melhorar a qualidade de vida de quem vive em Mauá. Acredito que essa postura tem proporcionado esses avanços que a cidade tanto precisa.
A cidade deixou de receber os repasses no início de 2023. Estávamos há um ano e meio atrás de recursos (para o Hospital Nardini). O ideal é que viessem R$ 3 milhões. Conseguimos R$ 1,5 milhão pelo período de um ano, mas precisamos rediscutir a participação do Estado na Saúde das cidades, porque aumentou muito o atendimento.
Com um repasse maior do Estado, a Prefeitura conseguiria retirar a área administrativa do Nardini, o que abriria espaço para a criação de mais leitos. Desde o início deste ano, com a explosão no número de casos de dengue, o atendimento nas UPAs saltou de 300 para 600 pacientes por dia. A inauguração, em setembro, do Hospital Santa Luzia, em Ribeirão Pires, ainda não impactou no atendimento em Mauá.
Santo André tem um hospital municipal e um estadual (Mário Covas). O mesmo ocorre em Diadema, que tem seu hospital e o Serraria. Mauá precisa ter outro hospital, que ajudaria a mi-crorregião formada por Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. O Nardini é um bom equipamento, mas a demanda é muito grande.
O hospital é referência para o paciente que está na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e precisa de transferência, às vezes para um procedimento simples. Se o Nardini for estadualizado, perde-se essa referência, e o paciente vai para a Cross (Central de Regulação da Oferta de Serviços de Saúde). Aí, sabe-se lá onde e quando essa vaga vai sair. Por isso, o Estado está correto quando diz que não vai estadualizar o Nardini.
Cresce a visibilidade, mas também a responsabilidade. O resultado das eleições no Estado de São Paulo impõe uma responsabilidade além do que é governar Mauá. Nós já éramos, em número de habitantes, a maior cidade administrada pelo PT em São Paulo. Porém, como tínhamos outras do mesmo porte, não havia tanta visibilidade que certamente teremos agora.
Quero deixar o meu agradecimento e os parabéns a todo o povo de Mauá. Que Deus possa estar no coração e no lar de cada família e cada cidadão. Acredito que 2025 há de ser ainda melhor para todos e vamos trabalhar muito para dar continuidade ao nosso trabalho de cuidar da cidade e cuidar das pessoas.
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