Os meios de comunicação de Cuba seguem na defesa do presidente venezuelano Hugo Chávez, na medida em que se aproxima a data para o referendo sobre a reforma constitucional na Venezuela.

Um grupo de debatedores, no programa informativo Mesa Redonda, que reflete a posição oficial de Cuba, concluiu nesta segunda-feira que Washington está por trás da "campanha" midiática que busca "satanizar" Chávez.

"O 'modus operandi' é antigo, satanizar, porque atrás disso estão os Estados Unidos", afirmou Marina Menéndez, colunista do jornal Juventude Rebelde.

Para Nidia Díza, articulista do jornal oficial Granma, as reformas "não fazem mais do que consolidar a participação popular, o direito do povo de controlar os recursos e eleger e ser eleito de forma ininterrupta".

A imprensa escrita, a rádio e a televisão cubana, sob controle estatal, dedicam um grande espaço para reportar as denúncias do mandatário venezuelano contra a oposição.

Chávez é amigo e principal aliado do líder cubano Fidel Castro, atualmente afastado do poder por problemas de saúde. Castro, nas últimas semanas, publicou vários artigos expressando sua admiração e respeito pelo mandatário venezuelano.