Tanto o Ministério Público Federal como a Justiça Federal discordam do inquérito apresentado no último dia 10 pelo delegado paulista José Pinto de Luna, segundo o qual nao haveria mandante para o crime. Embora a PF tenha encerrado o caso que durou 98 dias - 100 agentes policiais e 12 delegados tentaram elucidar o crime -, as investigaçoes voltam à estaca zero.
O inquérito apontou apenas a escrevente Beatriz Arias e o seu tio, o taxista Marcos Peralta, como os autores do crime por motivo "torpe". A própria Beatriz admite que mentiu para a PF em vários depoimentos. Seu advogado, José Marcílio Donegá, sustenta que sua cliente foi "pressionada" durante os depoimentos na sede da PF.
Cinco agentes policiais da equipe do delegado José Pinto de Luna começaram a ser ouvidos nesta quarta-feira em Cuiabá pelo juiz federal Jeferson Schneider e o procurador-geral da República em Mato Grosso José Pedro Taques, como testemunhas de acusaçao contra Beatriz Arias e o seu tio.
Foram eles quem prenderam a escrevente, localizaram objetos pessoais do juiz e acompanharam todo o inquérito. A imprensa nao teve acesso aos depoimentos.
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