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AkzoNobel: trabalhadores paralisam fábrica por 2h
Paula Cabrera
Do Diário do Grande ABC
28/08/2010 | 07:13
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Os trabalhadores do Grupo AkzoNobel de São Bernardo - uma das maiores companhias globais de tintas e revestimentos e um dos principais produtores de especialidades químicas da região - atrasaram em cerca de duas horas a entrada dos turnos da manhã e da tarde ontem. Segundo o Sindicato dos Químicos do Grande ABC, o protesto aconteceu porque a empresa ainda não chegou a acordo com funcionários para pagamento da PLR (Participação dos lucros e Resultados).

A reivindicação inicial dos trabalhadores era de bônus de R$ 3.000, no entanto, durante as negociações os funcionários chegaram a apresentar proposta mínima de R$ 1.500, mas a empresa ofereceu R$ 1.200. "No ano passado, eles (a empresa) pagaram R$ 2.000 e alegam que, por conta da inflação deste ano, não podem nos dar mais. No entanto, passamos por uma crise internacional no ano passado e agora, que a companhia está ganhando muito e o lucro aumentou, querem pagar menos. Não faz sentido", declara o diretor do sindicato e representante dos trabalhadores da Akzo, Antonio Odésio.

Com a situação, os funcionários entraram em estado de greve e afirmam que se não houver acordo até terça-feira, haverá paralisação dos cerca de 400 funcionários. "Eles aumentaram produção neste ano e os trabalhadores acham que podemos pedir mais."
Segundo o diretor, os trabalhadores do turno da manhã paralisaram as atividades das 5h50 até às 8h e os do turno da tarde, das 14h até às 16h.




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