Por 21 votos a 2, os vereadores arquivaram a denúncia protocolada na Casa no último dia 16 por demanda popular em nome da moradora Fatima de Oliveira
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A Câmara de São Bernardo rejeitou o oitavo pedido de impeachment contra o prefeito Orlando Morando (PSDB) nesta quarta-feira (9). Depois de duas sessões “corujas” de discussão, 21 vereadores foram contra a denúncia de cassação e apenas 2 votaram para abrir um processo na Casa.
Ao todo, 25 vereadores estavam presentes: Alex Mognon (PP), Ana Nice (PT), Danilo Lima (Podemos), Estevão Camolesi (Cidadania), Glauco Braido (MDB), Ivan Silva (PRTB), Minami (Republicanos), Toninho Tavares (Agir), Almir do Gás (PRD), Aurélio (Podemos), Dr. Eliezer Mendes (PL), Fran Silva (Avante), Josias Paz (Podemos), Joilson Santos (PRTB), Lucas Ferreira (PL), Netinho Rodrigues (Podemos), Pery Cartola (Cidadania), Ana do Carmo (PT), Bispo João Batista (Republicanos), Dr. Manuel (PMB), Henrique Kabeça (PMB), Jorge Araújo (União), Maurício Cardozo (União), Palhinha (Avante), Reginaldo Burguês (Agir).
Paulo Eduardo (PL) está presente na Casa, mas não apareceu para a votação. Enquanto Getulio do Amarelinho (PT) e Julinho Fuzari (Cidadania) não estiveram presentes.
Deles, apenas as duas vereadoras do PT votaram a favor da denúncia de impeachment: Ana Nice (PT) e Ana do Carmo (PT). Os demais parlamentares foram contra o processo administrativo.
ENTENDA
O texto foi enviado e protocolado na Casa no último dia 16 por demanda popular em nome da moradora Fatima de Oliveira, uma semana depois de os vereadores terem rejeitado, por 21 votos a três, o sétimo pedido de investigação, que alegava postura ilícita de Morando por “vender, incessantemente, bens públicos”.
Desta vez, a munícipe aponta “misoginia exercida enquanto forma de poder”, referente a um caso de 2021, quando o chefe do Paço chamou de “vaca” uma jovem que participou de uma festa clandestina às margens da Represa Billings, na região do Riacho Grande.
Na época, o tucano concedeu entrevista à rede de TV Band News para falar da situação do município, que tinha 90% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ocupados por pacientes de Covid-19. Ele se exasperou ao ver no vídeo a imagem de jovem que participava da balada, interrompida pela GCM. “Tinha de dar um tanque de roupa suja para essa vaca lavar. Não (era) para ela estar aqui agora fazendo este tipo de evento, contaminando as pessoas.”
Também voltará à ordem do dia, na quarta-feira, a revisão do Plano Diretor, que tramita desde agosto na Casa e visa alterar o ordenamento territorial de uma área florestal no bairro do Tatetos, no pós-Balsa. A mudança permitiria a ocupação urbana de vasta área florestal, abrindo espaço para a construção de galpões logísticos
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