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Mas afinal, o que seria o Alerta Pri? Bom, é uma ferramenta inspirada no Amber Alert, nos Estados Unidos, que envia informações de pessoas desaparecidas, muitas vezes crianças e adolescentes, nas primeiras 24 horas desde o desaparecimento. Como essa técnica tem muito sucesso no país estrangeiro, Jovita Belfort, mãe de Priscila, influenciou bastante para que ela fosse implementada também em solo brasileiro.
O que, de fato, foi feito, no entanto, por apenas três meses. Com o lançamento do documentário, a família busca também divulgar e influenciar o retorno do projeto, já que durante esse período, segundo Jovita, 99% dos casos que usaram o Pri Alerta foram solucionados.
E essa não é a primeira iniciativa da família nesta causa. Desde o desaparecimento de Priscila, em 2004, a família da jovem vem se envolvendo e muito com a causa dos desaparecidos no Brasil. Inclusive, graças à ajuda de Jovita, o Rio de Janeiro, cidade onde ela desapareceu, ganhou uma delegacia especializada em casos desse tipo, a DDPA, delegacia de Descoberta de Paradeiros.
Em entrevista coletiva, Jovita falou sobre a ideia:
- Uma mãe que ainda tem esperança de encontrar seu filho vivo, ele só está desaparecido, ela não pode entrar em uma delegacia de homicídio, isso é de uma crueldade.
E continua:
- Hoje a delegacia especializada no Rio de Janeiro, praticamente, 80% são resolvidos. E no Alerta Pri, que as companhias telefônicas deram pra gente de graça, foram 99% de crianças e adolescentes resolvidos, imediatamente.
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