Em reunião com um dos representantes do ministro Cristóvam Buarque (Educação) ele pedirá, entre outros assuntos, para que os repasses do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) sejam feitos para Rio Grande da Serra. Com os ministros ligados à proposta da reforma tributária, ele pretende levar críticas ao atual sistema e dar sugestões.
Nesta segunda, na reunião do Consórcio Intermunicipal, o prefeito lamentou que o repasse do Fundef nunca tenha sido feito para seu município. “Nunca recebemos por causa do número de alunos”, disse Ramon. “E as notícias não são nada animadoras”, referindo à não-disposição para o repasse. “É importante esta verba para o município. Na semana que vem, vou conversar com um representante diretamente indicado pelo Cristóvam Buarque (Ministro da Educação), que eu ainda não sei quem é, para tratar do tema”.
Ramon acredita que a reforma tributária será fundamental para as cidades. O prefeito quer alertar o governo Lula para que a pretendida redistribuição das contribuições seja mais equânime. Ele usou como comparação os municípios de Paulínia, com 50 mil habitantes e uma grande refinaria dentro de suas dependências, e Rio Grande da Serra, que possui 50 mil e com potencial industrial pequeno. “Rio Grande tem um repasse per capita de ICMS de R$ 72 e Paulínia recebe R$ 3,2 mil. Isso é uma disparidade. A divisão tem de valorizar as pessoas e não se a cidade está cheia de indústrias".
O encontro nos dias 11 e 12 deverá reunir vários prefeitos do Grande ABC. Não há a confirmação de todos ainda, mas há a projeção de que a maioria vá à capital federal.
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